sexta-feira, 22 de julho de 2011

Áudio mostra secretário lendo relatório em sessão da OAB



Olhem aqui.
Escutem só.
Cliquem no vídeo acima para ouvir.
É curtinho.
Tem cerca de seis minutos.
Mostra a OAB do Pará em dois momentos.
Dois momentos importantíssimos.
Nos primeiros 2 minutos, o áudio revela um trecho da sessão de 29 de junho do Conselho Seccional.
O secretário-geral da Ordem, Alberto Campos, lê o parecer e o relatório sobre a venda do imóvel em Altamira.
Na leitura, é citado expressamente que o único interessado para comprar o imóvel é o advogado Robério D'Oliveira, citado nominalmente, com todas as letras.
O parecer e o relatório lido pelo secretário-geral foram aprovados sem oposição dos conselheiros presentes.
Em entrevista ao Espaço Aberto, o presidente Jarbas Vasconcelos já havia, ele próprio, lido na íntegra tanto o parecer quanto o relatório.
Agora, todos podemos ouvir o próprio secretário-geral da entidade, Alberto Campos, lendo o documento em plena sessão.
Posteriormente a esse parte do vídeo, há o trecho restante.
Refere-se a uma reunião ocorrida antes dessa, em que o presidente Jarbas Vasconcelos informa sobre o interesse da Subseção de Altamira de se desfazer do imóvel, faz menção ao preço de R$ 350 mil e fala, inclusive, sobre o empenho para se obter o título de propriedade do imóvel.
Ouçam os áudios.
E tire, cada um de vocês, as suas próprias conclusões.

24 comentários:

  1. E importante ressaltar q o secretario adjunto Jorge Medeiros, o mesmo que diz nao saber de nada e pede o afastamento de toda a Diretoria, menos ele e Dr.Evaldo, estava na sessao, sentadinho do lado do Dr. Alberto Campos, ouviu tudo e nada opos.

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  2. Pelo que foi exposto neste áudio foi solicitado pelo presidente da Subseção de Altamira à Seccional da OAB-PA a venda do terreno, cuja situação era inicialmemte só de posse. O Conselho, pelo que está evidenciado, aprovou a solicitação do presidente da Subseção de Altamira, inclusive tomando medidas de trabsparência a respeito, tais como publicação em jornal de ampla circulação durante cinco dias.Por fim,o Conselho conforme exposto,visava com os recursos obtidos com a venda comprar outro terreno e construir a sede da Subseção que até agora não existe.

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  3. Não foi nenhum ato secreto. Não vi nada de estranho. Não foi um ato secreto.De modo que para mim, não sei o motivo de tanta confusão em torno da questão.

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  4. Nenhum ato secreto. Apreciei o áudio e nada vi que revelasse algum ato secreto ou coisa do gênero.Vi transparência.Logo fiquei me perguntando o motivo para tanto disse me disse a respeito...

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  5. Pois é, o que me pareceu foi q na primeira reunião não havia entrado o Robério ainda.

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  6. Marise R. Morbach22/7/11 10:33

    Paulo, como vai? Duas questões me parecem evidentes. A primeira é que o caso é uma orquestração. A segunda, o denuncismo e a forma como se está abordando a questão, notadamente no jornal O Diário do Pará, torna claro que o "denuncismo" é um perigo real para a institucionalização da democracia. Muito perigoso o que está acontecendo: barbas de molho. Grande abraço.

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  7. Discordo de quem acha q é denuncismo. Quem Conhece osgrupos e os fatos pretéritos sabe que muita coisa estranha se esconde atrás disso. E a questão ética, desde qdo é normal conselheiro comprar imóvel da Ordem?
    Marise, vc não tem idéia....

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  8. Parece que foram retirados trechos. Precisa ser verificado isso...

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  9. Paulo, será que não merece ser denunciado um ato de falsificação de assinatura e muito mais na OAB, local que creio não deveria ter este tipo de traquinagem e alem de tudo dizer que este ato era fato recorrente na OAB?

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  10. Não creio que seja denuncismo quem publica o que aconteceu na OAB, O Diario do Pará e os Blogs noticiaram os fatos e se não fosse isto não teriamos conhecimento dete fato grave que aconteceu em uma Organização que deveria ser a primeira em dar exemplo de seriedade e honestidade.

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  11. Todo mundo falando da venda de terreno.
    Só eu que lembro que a nota oficial da entidade informa, atesta, confirma que lá dentro é corriqueiro o uso de assinatura falsificada e cagueta a laranja com diploma de direito e com carteira da ordem a autoria do crime de falsificação?
    Como ela passou na prova sem saber que falsificação de documento é crime?
    Chama o Datena

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  12. Paulo, o problema é que não se vende terreno com uma única publicação em Diário Oficial com prazo de 5 dias, apenas. Muito menos se apareceu somente um proponente. Menos ainda se esse proponente é conselheiro. Quem ouve os dois áudios, perecebe que no primeiro houve promessa de ampla divulgação da venda e posterior consulta à Diretoria e às sub-seções. Isso não foi feito. No segundo áudio, a venda é apenas COMUNICADA, porque já tinha sido feita desde 21 de junho. Por fim, é claro qus os conselheiros presentes na segunda sessão foram omissos e não questionaram aquela COMUNICAÇÃO. Então, a responsabilidade é de todos os presentes nessa segunda sessão, em especial do Presidente que escondeu a venda do grande público. Simples assim.

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  13. Paulo, ouça os vídeos NA ÍNTEGRA para tirar as conclusões corretas. E ouça os advogados de Altamira sobre o interesse manifestado verbalmente pelo Dr. Jarbas e Dr. Robério naquela compra. Eles tinham um interesse TÃO grande, que anunciaram a venda uma única vez em DIÁRIO OFICIAL! E com prazo de apenas 5 dias. Os potenciais compradores (empresários, profissionais liberais e outros) NÃO LÊEM diário oficial, e disso eles sabem muito bem, até mesmo porque nem os advogados hoje em dia fazem essa leitura (pagam empresas especializadas para destacar o que sai em seus nomes). ENTÃO, a má-fé foi evidente para que não aparecessem outros proponentes. E como eles sabiam que não havia outra proposta (têm acesso ao processo), ofereceram o valor que quiseram no último dia, e o cheque foi logo dado para criar um fato consumado. Os conselheiros não questionaram essa má-fé no momento certo, esse foi o erro deles. MAS ISSO NÃO APAGA A MÁ-FÉ DO VENDEDOR E DO COMPRADOR, que agiram em conluio porque são amigos íntimos.

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  14. So falta este video ser editado!

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  15. Paulo, o Jarbas já admitiu que errou ao fazer essa venda a um conselheiro da entidade! Mas só foi cancelar quando o assunto se tornou público! Ou seja, se alguns dirigentes não se rebelassem, não teria sido desfeito e a IMORALIDADE continuaria. Não é isso que se espera de um dirigente sério.

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  16. Quem ouvir o audio de 7 de junho na íntegra, não vai ter dúvidas de que o Presidente Jarbas não cumpriu o que prometeu fazer, antes de vender. Ele disse que iria consultar a Diretoria e NÃO consultou, antes de fechar o negócio. Ele disse que ia consultar as sub-seções e NÃO consultou. No dia 29 ele simplesmente RELATOU o que fez (a imoralidade) e o conselho comeu mosca ao não questionar aquele procedimento totalmente irregular. Ainda bem que apareceu um Diretor para questionar esse procedimento, porque senão o negócio não teria sido desfeito!

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  17. Se as pessoas conhecessem de perto os métodos dessa Diretoria, não teriam nenhuma dúvida sobre a má-fé em vender o terreno para um conselheiro amigo do grupo. Se eles quisessem vender o terreno com preço excelente, teriam feito leilão público no local, ou teriam anunciado em vários jornais de grande circulação. Mas não: armaram para que aparecesse somente um interessado. Alguém é ingênuo aqui? Paulo, estou admirada com sua ingenuidade... Só dou razão a você em um ponto: os conselheiros não protestaram contra isso tudo na sessão de 29.06. Mas ainda bem que depois alguns perceberam o erro e se insurgiram contra isso. Pior seria se não tivessem feito nada!

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  18. Marise R. Morbach22/7/11 18:59

    Prezado anônimo das 11:31, não pretendo polemizar no blog do Paulo, mas não estou dizendo que é ético, apenas observo que há uma orquestração na forma e na rapidez da condução do processo - coisa incomum no caso da instituição em questão-; além disso, não concordo com o tipo de cobertura jornalística que está sendo feita pelo Diário, é nociva e toma partido. Um abraço.

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  19. O segundo anônimo está muito mal informado. A publicação da venda não foi em jornal de grande circulação e muito menos por 5 dias. Foi publicado em um único dia (15 de junho) em Diário Oficial, em notinha de canto de págima para ninguém ler. Se o bem fosse seu, vc. venderia dessa forma?

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  20. Ninguém ouviu o que o Secretário Geral disse na sessão de 29 de junho? Que "a compra foi efetivada". Ora, o negócio ilegal já estava feito (inclusive pago desde 21 de junho), e o Secretário geral apenas "deu ciência ao Conselho". O negócio tava feito e o conselho não quis mais debater (errou aí o conselho, porque devia ter pedido o desfazimento do negócio irregular com um conselheiro).
    Na sessão de 07 de junho, o Jarbas ainda disse que os terrenos estavam duplicando de preço, mas depois não quis nem fazer uma avaliação oficial e nem colocou preço mínimo. Então, os áudios são as provas dos erros crassos e da má-fé de quem vendeu...

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  21. Paulo, vá no site da OAB e ouça tudo da sessão de 7 de junho ATÉ O FIM. E veja que o Jarbas não fez o que disse que iria fazer (consultar diretoria e sub-seções). E não fez porque não queria que a sub-seção de Altamira soubesse que o terreno já iria ser colocado à venda a partir daquela data. Quis manter tudo na surdina, para que nenhum comprador de Altamira fizesse propostas (ele sabia que havia vários interessados lá). Por que depois ele quis omitir da sub-seção o fato de que o terreno já estava à venda? PENSE NISSO.

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  22. EU NÃO QUERO MAIS ANDAR ENVERGONHADO, NÃO QUERO MAIS TER QUE FICAR DANDO EXPLICAÇÕES SOBRE OS ATOS DE TERCEIROS, NÃO QUERO MAIS OUVIR CHACOTAS SOBRE A ADVOCACIA.
    QUERO TER A NOSSA OAB DE VOLTA, VIGOROSA, ALTIVA, COMBATIVA E CHEIA DE ORGULHO PATRIOTA!!!!

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  23. Os advogados já não são queridos pela sociedade, agora então. A OAB era um dos poucos motivos de orgulho para a classe, agora nem isso. Até os políticos fazem pouco da nossa cara, tá certo isso?

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  24. Aguarde a proxima do Jarbas, é muito boa.

    Caladaaaaaaaa

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