No Juventude em Pauta, atualizado, sob o título acima:
Enquanto a Uniban teve que se submeter à Justiça de São Bernardo do Campo, que concedeu liminar determinando que a universidade abone as faltas de Geisy Arruda e permita que ela faça as provas em janeiro,o Centro Universitário Barão de Mauá, de Ribeirão Preto, decidiu suspender por 60 dias os jovens estudantes de acusados de racismo contra um trabalhador negro.
A Uniban chegou a expulsar a aluna "em razão do flagrante desrespeito aos princípios éticos da dignidade acadêmica e à moralidade" e poderá ser condenada a pagar indenização de R$ 1 milhão em caráter pedagógico, segundo o advogado de Geisy, pois, "R$ 20 ou 30 mil à Uniban, esse dinheiro nem faria cócegas no bolso da instituição, que não aprenderia com esse processo deplorável".
Já o reitor do Centro Universitário Barão de Mauá, João Alberto de Andrade Velloso, o afastamento está previsto no regimento interno e a Comissão Administrativa de Inquérito, diferente da aberta na Uniban, "vai analisar até que ponto esses alunos macularam o Centro Universitário, pois temos que preservar o bom nome da instituição".
Não adiantaram os argumentos do advogado dos racistas, primeiro negando o ato e, depois, cinicamente dizendo "se tivesse ocorrido, não foi nos limites da faculdade nem com o uso de uniformes". Se por razões puramente mercadológicas, pouco importa. Uma atitude foi deplorável e a outra digna de aplausos.
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