Técnicas de preservação da vida na cartilha da polícia

No AMAZÔNIA:

Atualmente, cerca de 120 cadetes permanecem em formação na sede do Iesp, no quilômetro 13 da rodovia BR-316, no município de Marituba. Mais de 1,2 mil concluíram a academia ao final do ano passado e já atuam no policiamento do Estado. Segundo o diretor Emílio Ferreira, do Iesp, a formação de atuação na rua dos PMs é baseada nas resoluções da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), vinculada ao Ministério da Justiça, e inclui, além da formação em abordagem, técnicas de preservação da vida e cursos de tiro.
'Nossos policiais são treinados conforme normas nacionais e até internacionais. Não aprendem a dar tiros a esmo, e sim a só recorrer à arma de fogo em casos extremos, e mesmo assim com o princípio de preservação da vida em mente', garante.
'Os casos com maus resultados que eventualmente aparecem são anomalias. Erros que, infelizmente, são imprevisíveis, já que os policiais também cometem erros. Basta lembrarmos o caso de Jean Charles (brasileiro morto por engano pela polícia inglesa em Londres, em 2005). Ele foi vítima de um erro de uma das polícias mais respeitadas do mundo', exemplifica o tenente-coronel.