sexta-feira, 13 de março de 2009

Via é interditada

No AMAZÔNIA:

Moradores do bairro do Reduto interditaram a esquina da travessa Quintino Bocaiúva com a rua 28 de Setembro em protesto contra prostituição de travestis na área, além dos assaltos e do aumento do tráfico de drogas no local. Eles denunciaram que são vítimas de constrangimento, pois os travestis exibem os órgãos sexuais e até fariam 'programas' em via pública. Por outros lado, muitos travestis que atuam no bairro reclamaram que são vítimas de preconceito e de agressão física e psicológica por parte de alguns moradores. Houve uma passeata pelas ruas do bairro e por pouco não houve confronto.
A aposentada Waded Viana, de 62 anos, é moradora da esquina que foi interditada e disse que ninguém consegue ter uma noite de paz por causa dos gritos, palavrões e obscenidades que são obrigados a ouvir e ver diariamente. Ela denuncia que os travestis trocam de roupa em via pública e ainda ficam seminus para chamar a atenção de clientes. 'Não temos mais o direito de ir e vir', desabafa a moradora.
Na esquina da Quintino com a rua Gaspar Vianna, os moradores se depararam com um grupo de travestis. Houve troca de acusações e a polícia militar teve que intervir para não haver confronto.
Marcelo Carvalho, coordenador de ONG que defende o direito de homossexuais tentou mediar a situação. Com o apoio do tenente PM Augusto, da 6ª Zpol, ele conversou com moradores e com os travestis e sugeriu a realização de um reunião entre representantes dos dois grupos.

2 comentários:

Anônimo disse...

Realmente aquela área da Rua 28 de setembro entre Rui Barbosa e Quintino tornou-se palco de cenas de boate de última categoria.
A partir de 19:00 horas, os senhores homossexuais, travestís e assemelhados transformam a via pública em "vitrine" de suas "mercadorias".
Não se trata de discriminação porém é extremamente constrangedor para famílias com crianças e adolescentes ser obrigados a assistir exposição de tudo o que se possa imaginar. Além de, quem mora próximo, também ouvir palavrões e impropérios de todo tipo.
O direito de trabalhar desses senhores choca-se frontalmente com o direito das pessoas, famílias e crianças, de não ser obrigados a assistir obscenidades em via pública.

Anônimo disse...

Atentado violento ao pudor é crime, seja praticado por homossexual, heterossexual, bissexual, travesti ou pedofilo.