quarta-feira, 2 de julho de 2008

Resgatados Ingrid Betancourt e 3 americanos reféns das Farc

O Exército da Colômbia resgatou em segurança a ex-candidata presidencial Ingrid Betancourt, três americanos e onze militares seqüestrados pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) anunciou nesta quarta-feira, 2, o ministro da Defesa colombiano, Juan Manuel Santos. Ingrid estava em poder da guerrilha há seis anos. Confira a trajetória da franco-colombiana:

Ingrid Betancourt, nascida em Bogotá (no Natal de 1961), veio de uma família já introduzida na política. Seu pai, Gabriel Betancourt, foi ministro da ditadura do general Rojas Pinilla e depois se tornou diplomata, enviado a Paris, onde Ingrid cresceu. Sua mãe, a Miss Colômbia Yolanda Pulecio, serviu o Congresso representando as comunidades pobres do sul de Bogotá.

Após a morte de Luis Carlos Galán, candidato à Presidência da Colômbia repressor ao tráfico de drogas, em 1989, Betancourt voltou ao seu país de origem e fazer algo por ele. Na década de 90, trabalhou no Ministério das Finanças e foi eleita para a câmara dos deputados em 1994, lançando o Partido do Oxigênio Verde.

Combateu a corrupção e o financiamento de campanha com dinheiro de drogas. Concorreu ao Senado em 1998, conquistando o maior número de votos entre os candidatos. Durante seu mandato, ameaças de morte a forçaram enviar seus filhos pra Nova Zelândia.

Após as eleições de 1998, Betancourt escreveu um livro. Sua primeira versão foi em francês, pois foi proibido de ser publicado na Colômbia. Após um tempo, recebeu versões em espanhol e inglês. No final de 2001, o governo colombiano e a opinião pública estavam ficando impacientes e desencorajados com a situação. Ingrid decide se candidatar a presidente.

 

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Um comentário:

  1. Anônimo2/7/08 17:06

    Agora, só falta o malucão companheiro Hugo Chavez manifestar solidariedade aos guerrilheiros por esse ato de "violência" contra os coitadinhos.
    A esquerda-fashion brasileira muda está e muda ficará.
    Que a Sra. Ingrid se recupere e possa relatar os "inesquecíveis" 6 anos convivendo com os pseudo-libertadores do povo colombiano, para desespero dos românticos da esquerda poeirenta tupiniquim.

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