quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Febre amarela põe o Pará sob alerta


No AMAZÔNIA:

Pará sob risco de febre amarela
Sespa confirma que somente vacina pode evitar proliferação da doença

O ano de 2008 será crítico para o controle da febre amarela no Estado do Pará. As mortes ocorridas na região centro-oeste deixaram as autoridades de saúde em estado de alerta. Há necessidade urgente de imunização da população, a fim de evitar uma situação de descontrole da doença no Estado. 'É preciso deixar claro, alertar que vivemos um iminente risco de urbanização da febre amarela silvestre', avisa o infectologista da Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), Walter Amoras. A única forma de barrar a entrada da forma mais letal da febre amarela nos grandes aglomerados urbanos é a imunização da população, através da vacinação.
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração, causada por vírus e transmitida por mosquito infectado e se não for diagnosticada e tratada rapidamente pode levar à morte. A doença é classificada em dois tipos, febre amarela urbana e febre amarela silvestre. Esta última versão é que mais preocupa os paraenses, uma vez que as fronteiras agrícolas estão invadindo a floresta e deixando o homem em contato direto com os mosquitos. As autoridades garantem que se não houver a reação da saúde pública e da população na busca pela vacinação, o resultado pode ser alarmante.
A febre amarela urbana é causada pelo mosquito Aedes Aegypti, o mesmo transmissor da dengue e a forma silvestre da doença é transmitida pelo Haemagogus. Desde 1942 o Brasil não registra casos da febre amarela urbana, mas devido aos casos da forma silvestre da doença em vários pontos do País, o Ministério da Saúde programa um grande esquema de vacinação para imunizar a população e barrar incidências de febre amarela nas regiões consideradas críticas, como as áreas de fronteira do Pará.
De acordo com o infectologista do Departamento de Endemias da Secretaria Estadual de Saúde (Sespa), Walter Amoras, os moradores da região Norte terão quer vacinados. Em 2007, houve registro de casos de febre amarela silvestre no município de Afuá, na ilha do Marajó. A Transmazônica, o sul do Pará e o baixo-tocantins, com economia voltada para a agricultura, também estão na área de influência da doença.


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