Fechado até segunda ordem

No AMAZÔNIA:

O Baenão continua fechado para balanço. A reapresentação do elenco azulino, marcada para hoje, foi adiada para a próxima terça-feira, um dia depois das eleições presidenciais remistas. Sem técnico, jogadores e com poucos diretores, o departamento de futebol profissional Remo ficará inativo por mais uma semana. Motivos: O coordenador de futebol, Sérgio Papelin, deixou o clube há um mês, o técnico Carlinhos Dorneles pediu demissão na última sexta-feira e apenas sete jogadores profissionais mantêm vínculo com o clube.
Além do presidente Raimundo Ribeiro, o único membro da cúpula azulina que permanece no Leão é Max Fernandes. Mas, nas últimas duas semanas, o diretor de futebol ficou doente e não apareceu no Baenão. A ausência de Max Fernandes aumentou a sensação de abandono do técnico Carlinhos Dorneles, que avisou aos dirigentes azulinos que não comandaria o plantel na reapresentação. 'Vamos conversar com o Dorneles. Se quiser voltar, é bem-vindo. Se não quiser, vamos procurar outra pessoa', disse Max Fernandes.
Os dirigentes aguardam o retorno de sete jogadores: Toninho, Diego Barros, Levy, Maurício Olibeira, Jorge Luís, Tyronne e Diego Maciel. O goleiro Adriano está emprestado ao Pinheirense e Diego Barros, apesar das queixas constantes, prometeu que só recorrerá à Justiça do Trabalho para pedir liberação do clube depois das eleições. Max Fernandes deve recorrer às bases azulinas antes da reapresentação. 'O plantel está reduzido, mas podemos chamar jogadores do sub-20 e aproveitar alguns atletas do futebol de salão', explicou.
Logo depois da reapresentação, o time disputaria dois amistosos, ambos no Amapá. Em 5 de dezembro, o Leão jogaria em Santana. E, dois dias depois, no município de Afuá. Mas com as indefinições do plantel e da comissão técnica, pode ser que as partidas 'caça-níqueis' sejam canceladas. 'Por enquanto, não temos nada confirmado', disse Max.