segunda-feira, 30 de maio de 2016

Uma história implausível. Mas tantos acreditam nela!


Gente, sem brincadeira.
Por várias vezes, já pensei em parar com este blog e debandar dessas redes sociais porque sinto, sinceramente, que todo mundo é inteligente e apenas eu sou um rematado burro, um incomparável imbecil.
Isso porque eu jamais consigo compreender certas histórias.
Como essa história que volta à tona, a de que a afastada presidente Dilma Rousseff teria, conforme revelou o delator Delcídio do Amaral, nomeado o ministro Marcelo Navarro (na foto) para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), mediante o compromisso de que ele votasse pela libertação do empreiteiro Marcelo Odebrecht.
Nunca acreditei nisso.
Porque seria impensável um presidente, um governador, um prefeito, uma pessoa com um mínimo de inteligência nomear apenas e tão somente um membro de um colegiado, esperando que ele, o nomeado, com um ato monocrático, isolado e individual, dependente da homologação de seus pares, fosse capaz de construir um mundo inteirinho com régua e compasso.
Mas é que eu pensei assim porque, como já dito, todo mundo é inteligente e apenas eu é que sou burro.
E o que aconteceu?
Exatamente isto: Navarro, realmente, votou favoravelmente pela libertação do empreiteiro, mas acabou derrotado por seus pares.
Repito: eu sempre imaginei que seria inadmissível uma presidente não saber que, para seus propósitos se confirmarem, ela teria que nomear e combinar com todos, ou pelo menos a maioria, dos membros de um colegiado.
Mas é que apenas eu sou um idiota, entenderam?
Entenderam?
Os outros, que acreditaram e acreditam nessa história, é que são inteligentes, ora bolas.

4 comentários:

  1. Mas o que tu esperavas da "Dilmanta"? O que?

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  2. Vc sabe os poderes que têm os relatores?

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  3. No mínimo, combinar com os "russos"
    Kenneth

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  4. Anônimo1/6/16 07:50

    Exato. Só que os russos do stj não eram da cccp.

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