sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

DCE questiona a venda da Unama


"Essa venda servirá para melhoria da universidade ou para aprofundar problemas? Aumentará a qualidade ou só aumentarão mais mensalidades? Teremos mais democracia na universidade ou aumentará a mordaça? Vão demitir mais professores e aplicar mais educação à distância? Nós, por princípio, defendemos que a educação seja um direito e não uma mercadoria", diz o Diretório Central de Estudantes (DCE) da Universidade da Amazônia (Unama), em sua primeira manifestação após ser confirmada a venda da instituição para o Grupo Ser Educacional, por R$ 152 milhões.
Numa postagem em seu blog, Na calada da noite: vendida a Universidade da Amazônia ao grupo Ser Educacional! Vamos à luta por qualidade!, o DCE se anuncia disposto a ingressar em juízo para evitar aumentos abusivos nas mensalidades e considera que a operação, consumada no período de férias, representa uma "tentativa de se driblar o movimento estudantil da universidade".
O Diretório lembra ainda que neste semestre tentou, em vão, buscar junto à direção da Universidade informações mais apuradas acerca do que classifica de "'tenebrosas transações' que ocorriam em surdina com a Companhia dona da Faculdade Maurício de Nassau, Uninassau e Joaquim Nabuco".
Os fatos, segundo o DCE, acabaram desmentindo a reitora Ana Célia Bahia, que, em entrevista recente a um programa de TV, chegou a admitir a existência de propostas para a compra da Unama, mas negou que a Universidade estivesse à venda.
O estudantes querem saber agora o que virá. "Atravessamos um período de mais sucateamento, mais cortes de investimentos e ajustes contra nossos direitos. E, pior ainda, já foi sinalizado pela Unama mais um aumento em nossas mensalidades para o ano de 2014! É importante que todos saibam que desde 2008 já são mais de 40% de aumento nas mensalidades, sem nenhum retorno em investimentos nas condições de estudo! Sendo que quase 10% desse aumento se deu acima do índice inflacionário do país! Aumentos que não acompanham o aumento salarial de ninguém", diz o Diretório.

6 comentários:

  1. A maior preocupação dos acadêmicos da Unama não deveria ser com as mensalidades e sim com a qualidade do ensino. Basta ver que o comprador da universidade tem seu carro-chefe na Universidade Maurício de Nassau, cujas características são mensalidade baixa e educação duvidosa.
    Uninassau, Estácio de Sá e por aí vai. Se eu estudasse na Unama, já estaria com malas prontas para migrar para outro canto.

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  2. E os professores?
    Quem têm que ser questionados são os Donos da Unama!!!
    A reitora não é acionista. Entenderam? A falta de transparência é por parte dos mantenedores.

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  3. Foi por isso que o Professor Edson Franco saiu logo.

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  4. Por se tratar de uma empresa privada eles podem fazer o barulho que for! FOi vendida, acabou. E viva o capitalismo! Se ta insatisfeito faz prova pra filosofia da USP e se junta com aquele bando de esquerdistas alienados

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  5. Anônimo6/1/14 16:23

    A UNAMA tem donos e eles vendem para quem quiser. O problema é que viviam como negócio sem fins lucrativos, a coisa mudou agora.Os donis enriqueciam. Como dizam : "morou gente"!

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  6. Segundo foi noticiado no site G1, a SER Educacional (Mauricio de Nassau) enfim fechou o negócio da compra da UNAMA e FIT, colocando um fim nessa épica disputa por poder na UNAMA.
    Agora nós, professores, funcionários e alunos, poderemos desfrutar de paz, a poderemos olhar para o futuro. Estávamos assustados com os "ditos" herdeiros dos Mantenedores, alguns em particular não sabem a diferença de uma sala de aula e um banheiro de escola.
    A grande maioria dos professores sentirão falta dos áureos tempos onde o Prof. Edson, o Dr. Paulo e a Profa. Graça Landeira comandavam a instituição com muita competência e profissionalismo, foi o período de maior sucesso da UNAMA, anos que muita coisa boa aconteceu.
    Que Deus abençoe a todos, em especial ao Prof. Edson (que não vemos a bastante tempo) ao Dr. Paulo, aos demais mantenedores de fato, no máximo um fiquem com Deus ,não sentiremos muito a falta de vocês.

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